O triste fim de Policarpo Quaresma - A imagem marginalizada do protagonista pela sociedade
Tema: A imagem marginalizada do protagonista pela sociedade
A história se passa no início da primeira república, logo após sua proclamação. Na época o país estava sob o controle das forças armadas, que haviam posto fim ao império e governavam o país com ideais positivistas. Dos vários aspectos sociais característicos da época, pode-se destacar o constante choque entre os ideais nacionalistas e centralizadores compartilhados pelo exército e seus simpatizantes (o protagonista do romance inclusive), e os ideais liberais promovidos pelos comerciantes e proprietários de terras. Ainda nesse contexto, podemos citar a busca por uma identidade nacional como forma de afirmação patriótica, sem deixar de lado a importação de ideais e costumes europeus.
Era a situação perfeita a ser detalhada, mostrando a necessidade dos artistas brasileiros de construir uma identidade, de fortificar sua própria cultura, tentando romper ao máximo com os padrões portugueses, e os padrões antigos de poesia e escrita.
Policarpo Quaresma era um burguês, funcionário público do Rio de Janeiro, fascinado pela cultura brasileira, e por tudo que era brasileiro. Utilizava apenas roupas fabricadas no Brasil, mostrando que queria estimular a produção industrial do Brasil. Era uma pessoa reservada e extremamente nacionalista. Tinha uma irmã, que lhe ajuda até o final do livro chamada Adelaide. Entre amigos, possuía apenas Ricardo, Olga e Vicente Corleoni, aquele possuía uma dívida com Policarpo.
Policarpo sofre diversas transformações ao longo do livro. Ele que no início pensava que seu país era o melhor entre todos os outros, ele começa a ver os erros que ele possui e assim começa a ficar desiludido. Fora sempre um estudioso, e levou diversos projetos para o governo, porém fora excluído da sociedade em seus diversos patamares pois sempre fora visto como um idealista perdido, pois suas mudanças eram sempre radicais.
O protagonista, como já dito, era um