O TRABALHO NAS DISFERENTES SOCIEDADE
A idéia de classes (ou ordens sociais) existe desde a Roma antiga. Mesmo com o declínio do feudalismo, a sociedade burguesa emergente não aboliu as distinção existente entre as classes. Com isso fez surgir “novas classes, novas condições de opressão, novas configurações de luta, no lugar das antigas”. Dessa luta surgiram duas grandes classes sociais que até hoje se enfrentam: burguesia e proletariado.
Fatores sociais e comerciais, dentro do contexto histórico, desde o declínio da sociedade feudal vieram fortalecer e consolidar a classe burguesa, O descobrimento e a colonização da América, o intercâmbio com as colônias, a multiplicação dos meios de troca e das mercadorias em geral, substituição da manufatura, desaparecimento da divisão do trabalho entre as diversas corporações e o surgimento da divisão do trabalho na própria oficina singular, estão entre os fatores.
Surge a indústria moderna e com ela os ricos detentores dos meios de produção. Surge também o mercado industrial que “deu ao comércio, à navegação, às comunicações por terra, um desenvolvimento imensurável. Este, por sua vez, reagiu sobre a extensão da indústria, e na mesma medida em que a indústria, o comércio, a navegação, os caminhos-de-ferro se estenderam, desenvolveu-se a burguesia, multiplicou os seus capitais”, ou seja, fez nascer a burguesia, como resultado desse desenvolvimento da produção, e extinguiu outras classes. Simultaneamente a esses estágios de desenvolvimento obtêm-se um progresso político opressor (associação armada, comuna, impostos...). O modelo de Estado representativo surge para “administrar os negócios comunitários de toda a classe burguesa”. A burguesia tem seu papel significante na história, ou seja, revolucionário. Esse processo é entendido “numa palavra, no lugar da exploração encoberta com ilusões políticas e religiosas, pôs a exploração seca, direta, despudorada, aberta”. Ela transformou toda a sociedade em