O sumo bem e as virtudes em aristóteles e a moralidade em kant

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1. O sumo bem e as virtudes em Aristóteles O pensamento de Aristóteles faz parte das morais teleológicas (o objectivo da moral é alcançar uma vida boa, virtuosa e feliz) do tipo eudemonismo - segundo o pensamento eudemonista, o homem deve afastar o sofrimento para alcançar a felicidade e para ser feliz, o homem deveria experimentar somente a vivência constante de situações que lhe gerem bem-estar. Em sua Ética Aristóteles preocupa-se com o bem humano. Entretanto, esse bem é determinado por dois fatores: o primeiro se refere à natureza humana, um fator bastante constante, que se constitui de uma série de elementos corporais ligados a uma forma dinâmica por ele chamada de alma (psyché, donde se origina o adjetivo psíquico). O segundo, se constitui de um fator variável, o conjunto de circunstâncias concretas, chamadas pelos gregos de ocasião. Como a Ética é uma ciência que se ocupa de assuntos passíveis de modificação, ela se dá na relação com o outro. Para determinar o bem que caracteriza a atividade própria dos humanos Aristóteles analisa as distintas funções do composto humano. A primeira delas é a vida. Mas a vida é comum aos homens, aos animais e as plantas. A segunda função é sentir. Mas sentir é comum aos humanos e aos animais. A terceira função é a razão. E esta é que distingue os seres humanos de todos os viventes inferiores. Portanto, a razão é a principal característica do ser humano. A razão deve dirigir e regular todos os atos humanos. E nisso consiste essencialmente a vida virtuosa. E, para o filósofo, o fim último de uma vida virtuosa é ser feliz, sendo que, o homem pode atingir a felicidade praticando plenamente as suas capacidades, isto é, aperfeiçoar-se como homem, colocando como a condição de todo o uso da razão, isto é, a racionalidade, “o homem que quer viver bem deve viver sempre segundo a razão”. Ora, para Aristóteles, o sumo bem é a felicidade. Porém, o sumo bem não é uma resposta

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