O solo no litoral paranaense
MOVIMENTAÇÃO DO SOLO NO LITORAL PARANAENSE
INTRODUÇÃO
O solo no litoral paranaense
Devido ao crescimento rápido e acelerado, em conjunto com a falta de planejamento e arquiteturas habitacionais a médio e longo prazo, as cidades litorâneas cresceram e crescem ainda hoje de forma desordenada, com a população resolvendo por si só seus problemas mais imediatos de moradia e acesso aos equipamentos urbanos.
Conseqüência disso foi o surgimento de problemas relacionados à estabilidade das encostas, inundações e alagamentos. Nestas regiões encontram-se grandes taxas de degradação ambiental que contribuem para a multiplicação dos problemas que interferem na qualidade de vida da população e na segurança e eficiência das obras civis.
DESENVOLVIMENTO
A movimentação do solo no litoral paranaense
O litoral do Paraná foi atingido por fortes chuva do dia 11 ao dia 14/03/2011, ocasionando enchentes nas cidades de Morretes, Antonina e Paranaguá. As conseqüências dessas fortes chuvas foram quedas de pontes nas BR 277 e BR 376, desmoronamento de barreiras e várias casas soterradas.
Segundo o geólogo e diretor do Cenacid, Renato Lima, a falta da permeabilidade do solo e o desvio ou supressão de vias naturais de escoamento ajudam a explicar as inundações nas áreas urbanas dos municípios. A ocupação irregular de encostas e o desmatamento são apontados também como razões para deslizamentos em alguns pontos.
Sendo assim a população deve estar alerta para o desmatamento nas vertentes da Serra do Mar e para algumas culturas consideradas inadequadas para a região, como as bananeiras que têm raízes curtas e aumentam as chances de erosão do solo.
Lima ainda afirma que houve na região dois tipos de movimentação no solo: o deslizamento e o fluxo, este último com um grande poder de destruição. O fluxo é um deslocamento de água, lama e detritos que alcança alta velocidade.
Esta movimentação do solo surgiu a partir da declividade e a