O Risco Copa
Profª :
Adaptação baseada nas informações contidas em :
Revista ÉPOCA 31/01/2014 ;
Pesquisa do DataFolha publicada na Revista Veja ; e
Revista New Yorker
Autores : Leopoldo Mateus, Raphael Gomide, Rodrigo Turrer e Vinicius Gorczeski, com Leandro Loyola, Flávia Tavares e Aline Imercio – Revista Época ; e
Ben McGrath – Revista New Yorker
Assunto : Reportagens sobre as Construções dos Estádios da Copa
O Risco Copa
Confrontos em protestos, obras pela metade e custos que assustam turistas. O Mundial de 2014 enfrenta ameaças graves – e exige um esforço final que garanta uma festa cativante e segura
Leopoldo Mateus, Raphael Gomide, Rodrigo Turrer e Vinicius Gorczeski, com Leandro Loyola, Flávia Tavares e Aline Imercio
O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, estava desconfiado desde o início. No dia 30 de outubro de 2007, ao anunciar o Brasil como sede da Copa de 2014, ele disse: “O Comitê Executivo decidiu, unanimamente, dar a responsabilidade, não apenas o direito, mas a responsabilidade de organizar a Copa de 2014 ao Brasil”. Responsabilidade. A palavra nunca aparecera em anúncios anteriores. “A Copa do Mundo de 2010 será organizada na África do Sul”, disse Blatter ao abrir o envelope em maio de 2004. “O vencedor é a Alemanha”, afirmou, em julho de 2000. Para 2014, não houve disputa. A Fifa criara um rodízio entre continentes, hoje abandonado, e era a vez da América do Sul. Como único candidato, o Brasil recebeu a Copa com pouco esforço – e Blatter quis dizer, para o mundo ouvir, que os brasileiros tinham obrigação de realizar um bom trabalho. Semanas atrás, ele afirmou: “O Brasil é o país com mais atrasos desde que estou na Fifa”.
A impaciência parece justificada. Blatter lembrou que o Brasil foi o único a ter sete anos para organizar a Copa do Mundo. A Alemanha e a África do Sul tiveram seis. A Fifa também não queria uma Copa tão complexa como a que o