Dorian Gray era um jovem de 20 anos pertencente à alta burguesia inglesa, de uma beleza física inimaginável, e foi retratado pelo pintor Basil Hallward, que se apaixonou pelo rapaz. Lorde Wotton era um homem extremamente inteligente, perspicaz, irônico e com grande vivência nos relacionamentos humanos, capaz de exercer forte influência sobre as demais pessoas. Este era amigo de Basil e tornou-se muito próximo de Dorian, passando a instigá-lo e a "estudá-lo" em suas reações e atitudes. Quando Dorian Gray deparou-se com a obra pronta (seu retrato) disse: "– Que tristeza! – murmurou Dorian. – Que tristeza! – repetiu, com os olhos cravados na sua efígie. – Eu irei ficando velho, feio horrível. Mas este retrato se conservará eternamente jovem. Nele, nunca serei mais idoso do que neste dia de junho... se fosse o contrário! Se eu pudesse ser sempre moço, se o quadro envelhecesse!... Por isso, por esse milagre eu daria tudo! Sim, não há no mundo o que eu não estivesse pronto a dar a troca. Daria até a alma!". A partir daí, temos o desenrolar da história. Dorian apaixona-se por uma jovem artista, Sibyl Vane, que se apresentava num pequeno teatro. Então lhe fala em casamento. A moça, muito humilde, fica lisonjeada. Sua mãe e irmão, que estaria ingressando na Marinha, ficam preocupados. Dorian convida seus dois amigos, Basil e Lorde Wotton, para assistir a uma das apresentações da moça. Nessa noite, a moça representa muito mal. Dorian fica consternado. Seus amigos vão embora dando-lhe palavras de estímulo, enaltecendo a beleza da moça. Dorian vai até o camarim. Sibyl está feliz, e diz-lhe que, de agora em diante só viverá para o amor de Dorian. Toda a energia vital de Sibyl estava dirigida ao representar; assim que se apaixonou, sua energia foi dirigida para o objeto amado e apresentou-se como uma artista medíocre. Isto levou Dorian a desapaixonar-se. Então, ele a humilhou e desprezou. Virou lhe as costas para nunca mais voltar. Ao chegar a casa, Dorian, dirigiu-se a seu