O que

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Retórica

Exórdio

É o começo do discurso. Pode ser uma indicação do assunto, um conselho,um elogio, uma censura, conforme o gênero do discurso em causa. Para o nosso efeito consideremos o exórdio como a introdução. Essa fase é importante porque visa a assegurar a fidelidade dos ouvintes.

Exemplo: “Caríssimos irmãos, hoje iremos falar sobre...”

Narração

É propriamente o assunto, onde os fatos são arrolados, os eventos indicados. Segundo Aristóteles: “O que fica bem aqui não é nem a rapidez, nem a concisão, mas a justa medida. Ora, a justa medida consiste em dizer tudo quanto ilustra o assunto, ou prove que o fato se deu, que constituiu um dano ou uma injustiça, numa palavra, que ele teve a importância que lhe atribuímos”. É propriamente a argumentação.

Exemplo: “O mais valioso de todos os talentos é aquele de nunca usar duas palavras quando uma basta”

Provas

Se o discurso haverá que ser persuasivo, é mister comprovar aquilo que se está dizendo. Serão os elementos sustentadores da argumentação. Esta fase é particularmente significativa no discurso judiciário.

Exemplo: “Das pessoas que fumam, 80% morrem."

Peroração

É o epílogo, a conclusão. Pelo caráter finalístico, e em se tratando de um texto persuasivo, está aqui a última oportunidade para se assegurar a fidelidade do receptor, portanto, mais um importante momento no interior do texto. A ela se referia Aristóteles: “A peroração compõe-se de quatro partes: a primeira consiste em dispô-lo [o receptor] mal para com o adversário; a segunda tem fim amplificar ou atenuar o que se disse; a terceira, excitar as paixões no ouvinte; a quarta, proceder a uma recapitulação”.

Exemplo: “João encerrou sua peroração com muita delicadeza."

Discurso dominante

Discurso dominante é aquele que tem por finalidade impor-se como sinônimo de toda verdade, mesmo sem ter toda informação. Por exemplo, uma propaganda eleitoral nunca

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