O que significa valorizar e desvalorizar o real e quais as consequências que podem ocorrer na economia nacional?
A valorização do Real (quem ganha e quem perde)
A economia apresenta contrastes interessantes. Interessantes e complexos, porque se trata de uma ciência social. Talvez a mais “social” de todas as ciências, pois a ela estão ligadas a sociologia, a própria religião, o direito, e todas as demais ciências que estudam a relação entre o ser humano em sociedade e mesmo entre ele e o meio ambiente.
Pois bem, um dos maiores contrastes econômicos que estamos vivenciando, no Brasil, é a preocupação governamental com a “valorização do Real”, especialmente em relação ao Dólar e ao Euro. Essa diferença de valor entre uma moeda e outra é chamada de “taxa de câmbio”, ou seja, é o preço para se trocar (cambiar) uma moeda pela outra.
Mas afinal, qual o problema com a valorização da nossa moeda? Isso não é bom para ninguém? Isso tem efeitos no mercado de exportação e importação?
Um problema que se verifica para a política comercial brasileira é a relativa às exportações nacionais. É ruim para as exportações brasileiras que o Real valha mais do que o Euro (por exemplo), pois assim não se consegue vender para a Europa. Uma mercadoria brasileira que valha mil Reais vai aumentar de preço para um europeu mesmo que o brasileiro continue vendendo por mil Reais, pois lá na Europa, na hora de converter esse preço para Euros, eles terão que dar mais Euros para obter a mesma mercadoria.
Às vezes mesmo que o brasileiro baixe de mil Reais para 900 Reais a sua mercadoria, ainda assim ela ficará mais cara para o europeu se o Real se valorizar mais do que o percentual de desconto no preço feito no Brasil em Reais. Isso porque mesmo na hora do europeu “cambiar” os 900 Reais ele ainda assim terá que pagar mais Euros para obter a mercadoria. Por isso, dentre outros motivos, que essa valorização é ruim para as exportações brasileiras.
Mas o contraste todo dessa situação da