O que podemos concluir sobre o que acontece aos homens quando vivem isolados

O menino selvagem de Aveyron
Em setembro de 1799 um menino de cerca de 12 anos de idade foi encontrado perto da floresta de Aveyron, Sul da França. Estava sozinho, sem roupa, andava de quatro e não falava uma palavra. Aparentemente fora abandonado pelos pais e cresceu sozinho na floresta. O menino, a quem lhe deram o nome de Victor, foi levado para paris, onde ficou aos cuidados do médico Jean-Marc-Gaspar Itard.
Durante 5 anos o Dr.Itard dedicou-se a ensinar Victor a falar, a ler, a se comportar como um ser humano, mas seus esforços foram em vão. Pouco progresso foi conseguido durante esse tempo. Victor nunca falou e aprendeu a ler somente uma palavra (leite). Não era mais o menino selvagem de quando fora encontrado, mas também, não se tornou humano. (www.forumnow.com.br)

1. Considerando a história de Victor, o que podemos concluir sobre o que acontece aos homens quando vivem isolados?
R: O homem é um ser social porque ainda não aprendeu a viver sozinho Somos sociais não apenas porque dependemos de outros para viver, mas porque os outros influenciam na maneira como convivemos conosco mesmos e com aquilo que fazemos. Analisando o caso do menino Victor, acredito que uma criança, sem nenhum conhecimento, se isolada, vai acentuar suas características naturais. Agirá por instintos para suprir suas necessidades básicas e desenvolverá seu raciocínio de acordo com o ambiente em que vive. No caso de Victor, ele desenvolveu a audição somente para os sons que lhe eram necessários, para sua alimentação e defesa, o mesmo para os outros sentidos, sendo o menos importante o paladar, pois o mesmo agia como um animal. Considerando ainda, o fato de que a criança, em fase de aprendizado, não tendo um ser semelhante para ensiná-la, aprenderá com o que ver, até mesmo com outros animais para se sair bem em sua sobrevivência.
Acredito sim que ele possa ser domesticado, adestrado, apresentando até evoluções notáveis, como vemos alguns animais que se destacam, mas não creio que o