O que aconteceu com a dança emtre 1930 a 1950

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O que aconteceu com a dança entre 1930 a 1950 1933 – O coreógrafo russo George Balanchine (1904-1983), que havia trabalhado com Diaghlev, viaja para os Estados Unidos e funda a Escola de Bailado Americana, que culminou no New York City Ballet (1948).
Balanchine teve como meta conceber uma identidade estadunidense para a dan- ça. Com ele, deu-se o início da dança neoclássica nos Estados Unidos, em uma tentativa de síntese entre a dança clássica e a moderna, que se desenvolvia paralelamente a outras manifestações neoclássicas.
Balanchine desenvolveu uma estética própria, propondo a dança pela dança – so- mente movimentos sem qualquer referência dramática. O biótipo dos bailarinos foi uma das principais características de sua estética: pernas e pescoço longos, busto imperceptível e cabeça pequena.
1934 – Sua primeira coreografia foi Sérénade, em que apresentou uma dança liberta da tutela de um tema, em favor da abstração, livre de qualquer necessidade narrativa. 1948 – Seu trabalho é reconhecido com a criação do New York City Ballet, companhia oficial subvencionada pela prefeitura dessa cidade, que era alimentado com bailarinos da escola de Balanchine, e, portanto, eram raros os artistas de fora que se integravam à companhia. O mais conhecido é o russo Mikhaïl Barychnikov (1948), que se aventurou a dançar novas versões dos clássicos: O Quebra-nozes (1954), Coppélia (1974) e Dom Quixote (1978), danças que requeriam uma interpretação mais instrumental, ou seja, com mais técnica e menos emoção.
Décadas de 1940 e 1950
Na França, Roland Petit (1924) e Maurice Bejart (1927-2007) são dois grandes core- ógrafos dessas décadas. Suas obras pertencem ao neoclássico, tendo em vista que nenhum deles questiona a linguagem coreográfica herdada da dança tradicional clássica. Escolhiam o tema e procuravam colaborações de outros artistas que refletiam sua época, mas jamais renunciaram ao vocabulário clássico que os modernos irão questionar.

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