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Temos de partir do princípio de que o país Angola foi criado através de um pacto de colonização interno, depois da partilha de África pelas potências europeias. Foi um pacto entre o colonizador e o colonizado, entre o vencedor e o vencido, entre o ocupante e o ocupado
Língua portuguesa tem existência, como uma das línguas nacionais e como língua oficial. Em Angola, o português começou a ter uma cor africana quando os PALOP determinaram que a língua portuguesa se torna-se a sua língua oficial. Ao contrario do que acontecia até ao final da era colonial, havia conexão dos erros agora notou-se que a língua esta em transformação, mais que essa transformação ou é assumida ou pelo menos, não é impeditiva aceção social.
O português é a língua oficial de Angola. Em 1983, 60% dos moradores declararam que o português é sua língua materna, embora estimativas indiquem que 70% da população fale uma das línguas nativas como primeira ou segunda língua.
Além do português, Angola abriga cerca de onze grupos linguísticos principais, que podem ser subdivididos em diversos dialetos cerca de noventa. As línguas principais são: o umbundu, falado pelo grupo ovimbundu parte central do país, o kikongo, falado pelos bakongo, ao norte, e o chokwe-lunda e o kioko-lunda, ambos ao nordeste. Há ainda o kimbundu, falado pelos mbundos, mbakas, ndongos e mbondos, grupos aparentados que ocupam parte do litoral, incluindo a capital Luanda.
Talvez em razão dessa variedade linguística original, o português acabou por se tornar uma espécie de língua franca, que facilitava a comunicação entre os diversos grupos. Em contato com as línguas nativas, o português também sofreu modificações, dando origem a falares crioulos, conhecidos como pequeno português.
É uma nova realidade linguística em Angola, a que chamamos português de Angola ou angolano, à semelhança do que aconteceu ao brasileiro ou ao crioulo. Embora em estado embrionário, o "angolano" apresenta já especificidades próprias.
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