O PROFESSOR DA EDUCA O INFANTIL
ARAÚJO, Solange Rosa Jayme de
O diálogo em torno da Educação Infantil intensifica-se gradualmente e com abordagens contundentes que despertam a atenção de vários teóricos. O foco principal tem sido a criança, seu desenvolvimento físico e cognitivo e a ação pedagógica nesta fase que, se desenvolve alcançado distinção de outras fases da
Educação formal. Argumenta-se, porém, com expressiva amplitude, como desenvolver uma educação de qualidade sem profissionais qualificados.
Há ainda, na atualidade, uma visão distorcida herdada de tempos em que o profissional da educação básica, mais precisamente „a professora‟, era vista com desmerecimento. Essa herança e os baixos estímulos financeiros corroboram para o profissional construir uma autoimagem precária e inferior ao que realmente representa. Cabe a este profissional rever suas opiniões e posicionar-se contrário a tais conceitos edificando o novo perfil do educador próprio da Educação Infantil.
Porém, há exceções e devem ser lembradas, valorizadas e utilizadas como modelos. Vários educadores marcaram e marcam gerações com seus ideários, como é o caso de “Maria Montessori (1870 - 1952) [...] construiu uma enorme quantidade de jogos e materiais pedagógicos [...] ainda são utilizados em milhares de pré-escolas.” (GADOTTI, 1997, p. 145).
Paulo Freire (1921 - 1997), como afirma Ferrari (2012) em site, dizia com firmeza que o objetivo mestre da escola era de ensinar o educando a „ler o mundo‟ a fim de transformá-lo. Quão relevante sua contribuição à educação, que Freire foi eleito patrono da educação brasileira sob Lei nº 12.612 de 13 de abril de 2012
(MEC/SEF, 2012). Este reconhecimento enaltece suas ações em favor do educador, optando em uma postura crítica-reflexiva, e do discente, sendo respeitado em seus conhecimentos prévios impulsionado a novos conhecimentos. Também deve nos motivar a acompanhar as modificações que incidem; já citadas.
Acadêmica do 3º período