O período democrático
Com o fim do Estado Novo, o Brasil ingressa na vida democrática. Vários partidos políticos de tendências diversas são formados. Entra em vigor uma Constituição liberal. O mundo também passa pó transformações políticas importantes. Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética, antes aliados contra nazi-fascismo, iniciam a Guerra Fria, passando a disputar áreas de influencia no planeta. O Brasil tomou posição ao lado dos americanos e rompeu relações diplomáticas com os soviéticos em 1947. O governo brasileiro começa a ser autoritário de novo e, naturalmente, escolhe como alvo os trabalhadores. A situação modifica-se um pouco com a volta de Vargas ao poder, com sua política ao poder, com sua política nacionalista e ações em favor do trabalhador. O conflito com as elites do pais e inevitável, terminando com o suicídio de Getúlio. As novas eleições conduzem ao poder Juscelino Kubitschek, aquele que pretendia fazer o Brasil crescer 50 anos em 5. Seu sucessor é Jânio Quadros, que oito meses depois da posse renuncia, provocando novo tumulto político. Em seu lugar entra João Goulart, que propõe reformas profundas para o país, entre elas a agrária. Porem, é impedido de realizar seu projeto reformista: os militares tomam o poder. Instala-se a ditadura, pondo fim ao período democrático.
As eleições presidenciais e a Constituição de 1946
O Brasil entra na era da democracia
Após a deposição de Vargas, os chefes militares entregaram a presidência da república a José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal. Naquele momento histórico, quando as potencias democráticas tinham vencido o nazi-fascismo, um clima de confiança nas liberdades democráticas tomava conta do pais. Os chefes militares tinham o firme propósito de garantir a realização de eleições presidenciais. Nas eleições realizadas em dezembro de 1945, foi eleito presidente o general Eurico Gaspar Dutra (Partido Trabalhista Brasileiro),