O outro gume da faca
Esta posição exige uma atividade muscular bastante intensa por parte da coluna vertebral e do abdômen. O consumo energético nesta posição é inferior relativamente à posição de pé. A maior parte do peso do corpo é suportado pelas nádegas e coxas. Os assentos e cadeiras devem por isso possibilitar pequenas mudanças na postura adotada de modo a retardar o aparecimento da fadiga. Na posição de sentado, o peso das pernas deve ser transmitido à superfície de apoio no solo através dos pés.
Hoje em dia são inúmeros os trabalhos que implicam o trabalho na posição sentado. Esta posição de trabalho é normalmente adaptada em trabalhos que não necessitam de grande força física e podem ser realizados numa área limitada (normalmente secretária, balcão ou bancada de trabalho).
Regra geral, a posição de sentado é mais confortável e bastante menos cansativa para os trabalhadores. No entanto, a permanência nesta posição por longos períodos de tempo também não é benéfica para os trabalhadores, sobretudo para a coluna que sofre normalmente uma ligeira curvatura e para as pernas que se encontram fétida e isentas de movimento. Desta forma, facilmente se conclui que, se possível os trabalhadores que habitualmente trabalham sentados devem alterar de posição.
O layout, equipamento / ferramentas e mobiliário tem neste tipo de trabalhos um papel muito importante na prevenção e minimização de riscos profissionais.
Projetos inadequados de máquinas, assentos ou bancadas de trabalho obrigam o trabalhador a adotar posturas inadequadas. Se estas forem mantidas ao longo do tempo, podem provocar fortes dores localizadas em todo os conjunto de músculos solicitados na conservação dessas posturas. A concepção do posto de trabalho no respeitante aos trabalhos na posição de sentado, deve por isso, obedecer a uma série de requisitos, nomeadamente: * O trabalhador deve poder conseguir alcançar todos os