O OPERADOR DO DIREITO COMO PROMOTOR DA CIDADANIA
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O OPERADOR DO DIREITO COMO PROMOTOR DA CIDADANIAJuliene Gonçalves de Almeida Garcia
Oanglah Maria Almeida Vaz
No Brasil, com a recente expansão do ensino jurídico, encontra-se mais de mil faculdades de direito e a quantidade de alunos neste curso vem crescendo de forma avassaladora, de tal maneira que se torna possível afirmar que uma grande parcela dos brasileiros tem desenvolvido sua consciência política e cidadã, adquirindo conhecimento pleno de seus direitos e deveres, e sendo capacitados para defenderem tais garantias, tanto suas, quanto de seu próximo. O curso de direito, há algum tempo, era um privilégio que poucos possuíam acesso, porém, com a implantação do curso em grande parte das universidades brasileiras e a abrangência do ensino superior a mais cidadãos, o curso tornou-se o sonho, e a realidade, de muitos jovens estudantes. Entretanto, tal faculdade não pode, simplesmente, formar cientistas do Direito com interesses individuais, fruto de uma educação totalmente capitalista (RIOS, 2004). O exemplo ético mais intenso deve provir de quem escolheu o direito como forma de subsistência; este tem responsabilidade mais intensificada de conhecer o que é moralmente certo e o que vem a ser eticamente reprovável (NALINI, 2008). O acadêmico deve cumprir sua função social, que, implicitamente, adquiriu ao ingressar ao curso. O posicionamento social do aluno de direito inquere realizar ações solidárias, não apenas relacionadas à caridade e a doações, mas a situações cotidianas, como, ceder o assento a um idoso ou a uma gestante, ser paciente e compreensivo no trânsito, não dirigir sob efeito de álcool, não ser indiferente a uma situação de injustiça ou preconceito. Além disso, a responsabilidade política do acadêmico de direito também é maior que a dos demais cidadãos, pois detém um conhecimento amplo da legislação e, portanto, se a mesma está sendo verdadeiramente aplicada e de maneira ética. Sem sociedade, não há direito e, sem direito, não há