O mundo em que vivemos
Antigamente os componentes de um circuito eletrônico produzido industrialmente eram montados sobre pontes isolantes.
Alguns aparelhos de rádio e televisão montados desta forma ainda estão funcionando nos dias de hoje.
Entretanto, com a evolução dos processos de fabricação e a exigência de miniaturização, surgiu o circuito impresso, que apresenta muitas vantagens em relação aos processos de montagem anteriormente utilizados.
Esta unidade tratará do projeto de circuitos impressos e sua confeção por processo manual, visando capacitá-lo a produzir o circuito impresso para as montagens simples.
Circuito impresso
Os circuitos impressos foram criados em substituição às antigas pontes de terminais onde se fixavam os componentes eletrônicos, em montagem conhecida no jargão de eletrônica como montagem "aranha", devido a aparência final que o circuito tomava, principalmente onde existiam válvulas eletrônicas e seus múltiplos pinos terminais do soquete de fixação.
O circuito impresso consiste de uma placa isolante de fenolite, fibra de vidro, fibra de poliéster, filme de poliéster, filmes específicos à base de diversos polímeros, etc, que possuem a superfície com numa ou, duas faces, por fina película de cobre, constituindo as trilhas condutoras, revestidas por ligas à base de ouro, níquel entre outras, que representam o circuito onde serão soldados e interligados os componentes eletrônicos.
Circuitos Impressos podem ser também ser constituídos de 4, 6, 8 ou mais faces condutoras, chamados de " Multilayers" ou " Multicamadas ".
Placa de circuito impresso flexível, produzida por processo industrial.
Sistemas de confeção manual do diagrama antes da corrosão
Para desenhar o diagrama impresso manualmente, em caso de protótipos para testes ou versão final que não exija alta qualidade, os aficionados ou experimentadores eletrônicos utilizam canetas especiais, algumas com ponta porosa, outras para confeção de micropistas com pontas semelhantes às canetas