O mito da caverna

O Mito da Caverna
“(...)Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem se locomover, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos(...)” – “O Mito da Caverna”, Platão
Nesta famosa parábola escrita há mais de 2000 anos, Platão faz uma análise crítica da sociedade e do próprio ser humano. Chegou a conclusão que era desse modo que viviam os homens. Acreditavam que as imagens fantasmagóricas que apareciam aos seus olhos (que Platão chama de ídolos) eram verdadeiras, tomando o espectro pela realidade. A sua existência era, pois, inteiramente dominada pela ignorância.
Se por um acaso alguém nestas condições resolvesse sair da caverna em busca do mundo exterior, este se depararia com uma luz tão forte que nada poderia enxergar de inicio.
Porém, após algum tempo a visão ofuscada se tornaria, pouco a pouco, um conjunto de pequenas manchas de imagens e, finalmente, uma infinidade de objetos se tornariam visíveis. Completamente maravilhado, este individuo se encontraria em um mundo novo, o extremo oposto da fria e escura caverna na qual ele nascera e crescera.
Com essa metáfora, Platão quis mostrar muitas coisas. Uma delas é que é sempre doloroso chegar-se ao conhecimento, tendo-se a necessidade de percorrer caminhos bem definidos para alcançá-lo.
Nossa proposta com essa apresentação é despertar os sentimentos da busca pelo conhecimento nos priorados. Trabalhar com o cognitivo filosófico no sentido de levantar desde as duvidas mais simples até questões mais polêmicas. Esta passagem do mito da caverna, mesmo escrita há mais de dois mil anos, nos remonta situações de nosso cotidiano, onde as pessoas ainda permanecem na escuridão do conhecimento, submetendo-se, às vezes até mesmo por própria opção, à ignorância em suas mais variadas formas, quer