O metodologismo e o desenvolvimento do serviço social brasileiro
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
Resenha Informativa O METODOLOGISMO E O DESENVOLVIMENTISMO NO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO - 1947 a 1961 Fonte: Serviço Social & Realidade, Franca, v.17, n.1, p. 268-299, 2008
O estudo teve como finalidade principal, mostrar as posturas que o Serviço Social brasileiro, vai tomando de acordo com todo o contexto histórico das décadas de 1947 a 1961. A intenção da autora estava em entendermos a conjuntura que o mesmo, vai se apropriar no decorrer deste período. Para entender melhor como esse fato histórico se dar, Andrade nos leva aos primórdios, nos lembrando que o Serviço Social nasceu das práticas católicas de caridade e filantropia, tendo portanto um pensamento totalmente conservador. Este pensamento porém, começa a tornar-se pouco eficiente quando o mesmo "rompe" com sua origem católica, se instaurando como categoria assalariada no mercado de trabalho. Fato que se deu devido ao grande crescimento do capitalismo e por conseqüência à necessidade que, a partir de então o Estado sentiu, de ter um profissional que estivesse a frente, para controlar os movimentos reivindicatórios da classe trabalhadora. Este novo contexto social obrigou a categoria buscar por métodos e técnicas que viessem atender o novo tipo de demanda, a idéia de ser um bom cristão, antes utilizada agora não serviria mais. O estreitamento do governo Vargas com o norte-americano, possibilitaram a participação brasileira nos congressos inter-americanos de Serviço Social e mais adiante, a ida das primeiras assistentes sociais brasileiras aos EUA. Estas vão buscar a capacitação da profissão. E encontram como primeiro suporte teórico- metodológico a matriz positivista. As pioneiras se depararam com um Serviço Social dividido em três categorias; de caso, grupo e comunidade que por sinal funcionavam muito bem na realidade para qual foram