O LUBRIFICADOR

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É HORA DE VALORIZAR O LUBRIFICADOR
O texto a seguir foi inspirado em conversas com um grande amigo e colega de trabalho o Eng. Odair Johnson Pereira, a quem muito estimo e respeito como profissional, e que continuamente comenta da necessidade de valorização do profissional de lubrificação.

Há bem pouco tempo, a função de lubrificador era delegada àqueles funcionários que faziam a limpeza do chão de fábrica ou para o aprendiz de mecânica, pois era um trabalho considerado sujo e de menor importância, uma operação secundária.
O homem lubrificador era chamado com escárnio de “meloso”, e assumia o seu papel: um homem sem qualquer capacitação, sem treinamento, sem autoestima, sem ambição e, muitas vezes, sem qualquer tipo de equipamento ou ferramenta adequada para fazer o serviço.
Ninguém se incomodava com ele. Ninguém chegava muito perto para não se sujar e, desde que ele “mostrasse” serviço, estando sempre disponível, dando suas “bombadas” e trocando ou completando o nível de óleo das máquinas, estava tudo certo. Assim ele ia se perpetuando no emprego e transmitindo aos
“novatos” as suas experiências.
Mas o que não se percebia era que esse mesmo “cara”, era o responsável direto pelo funcionamento, ou não, de uma máquina, ou mesmo de uma linha de produção que envolve milhares e milhares de dólares. Se ele, por engano, trocasse o lubrificante, ou esquecesse de verificar o nível de óleo, ou ainda, se lubrificasse em excesso, estaria contribuindo para uma parada com quebra ou, no mínimo, para uma redução enorme da vida útil do equipamento, aumentando a conta do que chamamos “custos invisíveis”.
Quantas e quantas falhas já foram atribuídas à mecânica e à manutenção, à qualidade das peças, à má sorte quando, na verdade, foram causadas pelos erros acima? E o pior: ninguém suspeitava do lubrificador, afinal, era alguém sem valor.
Em quantas situações o lubrificador já não correu para junto do equipamento que acabou de quebrar, para completar o

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