O legado do liberalismo na primeira metade do século xix introduçâo:
O LEGADO DO LIBERALISMO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX
INTRODUÇÂO:
Os movimentos liberais que surgiram na Europa na primeira metade do século XIX, foram o resultado da afirmação da filosofia liberal, defendida teoricamente pelos filósofos iluministas, e, posta em prática, pela primeira vez, na Revolução Francesa de 1789.
Podemos, assim, afirmar que o Liberalismo foi uma forma de organização social, política e económica que se institucionalizou na Europa Ocidental nos séculos XVIII e XIX.
Politicamente, o Liberalismo defendia a representatividade popular, opondo-se, assim, ao regime absolutista; a nível económico defendia a liberdade de iniciativa privada, em oposição ao intervencionismo estatal; socialmente, defendia, principalmente, a burguesia contra os privilégios da nobreza e do clero.
O Liberalismo defendia que o respeito pelo indivíduo e pela sua liberdade devia estar presente na organização de qualquer sociedade e ser reconhecido nas suas instituições. O interesse do indivíduo deveria estar acima dos interesses do Estado, dos grupos e da comunidade em geral.
Os liberais defendiam que a verdade comum só se atingiria através do diálogo e do confronto de pontos de vista e não através de qualquer manifestação de autoridade (dogmas da Igreja, respeito pelo passado ou preconceitos diversos…).
Estas ideias levaram os liberais a lutar contra a ordem estabelecida e a autoridade absoluta, como, por exemplo, a do Estado. O Estado deveria apenas desempenhar as funções necessárias ao funcionamento da sociedade e garantir que os direitos de uns cidadãos não impedissem os direitos dos outros (promulgação de leis e sanções).
O Liberalismo pôs fim ao Antigo Regime e influenciou grande parte dos actuais regimes.
O LIBERALISMO E A DEFESA DOS DIREITOS INDIVIDUAIS
O Liberalismo defende os direitos individuais que considera como naturais e que, por isso, já nascem com o próprio ser humano:
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História A – 11º Ano