O individuos e a sociedade
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O individuo nunca teve tanta importância nas sociedades como nos dias de hoje.Entre os povos antigos, pouco valor se dava a pessoa única, a importância do indivíduo estava inserida no grupo que pertencia, apesar das diferenças naturais entre os indivíduos, não havia sequer hipótese de pensar em alguém desvinculado do seu grupo. A ideia de individuo começou a ganhar força no século XVI, com a reforma protestante, que definia o homem um ser criado à imagem e semelhança de Deus, isso significava que o ser humano, individualmente, passava a ter “poder”. No século XVIII, com o desenvolvimento do capitalismo e pensamento liberal, a ideia de individuo e individualismo firmou-se definitivamente, pois se colocava a felicidade humana no centro das atenções. Nossas escolhas, seus limites e repercussões. Quando nascemos, já encontramos prontos valores, normas, costumes e pratica social. A vida em sociedade é possível, por tanto, porque as pessoas falam a mesma língua, são julgadas por determinadas leis comuns, usam a mesma moeda, alem de ter uma historia e alguns hábitos comuns, o que lhes da um sentimento de pertencer a determinado grupo. O fundamental é entender que o individual – O que é de cada um – e o comum – o que é compartilhado por todos – não estão separados; Algumas pessoas podem ser mais passivas, outras mais ativas, e é justamente nesse processo que construímos a sociedade em que vivemos. As decisões que tomamos, em nossas relações com outras pessoas, tem ligações com decisões que já foram tomadas, Muitas vezes, o cidadão não sabe como essas leis foram feitas, tão pouco quais foram os interesses de quem os fez. Ao considerar as características individuais e sociais, bem como os aspectos históricos da formação de uma pessoa, podemos afirmar que não existem determinismos históricos ou sociais que tornam alguns indivíduos mais especiais