o ideal maçonico na apologia de sócrates
Ir.´. Ademir Prilip A.´. M.´.
Este livro escrito por Platão, apresenta-nos um discurso de defesa de Sócrates contra as acusações movidas por Meleto , Anito e Licon, além de e outros , que por orgulho e vaidade acusam Sócrates como sendo homem hábil na condução da palavra, um enganador, de influenciar e corromper os jovens e não considerando os deuses da cidade, porém, divindades novas.
Sócrates defende-se tão e somente com palavras em linguagem comum para ser compreendida por todos os presentes no Tribunal. Dizendo somente a verdade, rebatendo seus acusadores de haverem já há muito tempo acusando- o sem jamais dizerem a verdade.
Sócrates faz sua defesa partindo das acusações mais antigas das quais ele mais temia e das mais novas onde seus acusadores estavam presentes no tribunal.
Acusações de longo tempo, influenciando as pessoas desde a sua infância, na tenra idade onde é muito mais fácil dar credito.
Além de haver vários acusadores que não compareceram ao tribunal, tendo que defender-se sem quase sequer ter acusadores, alguns que por calunia ou inveja persuadiram outros.. Tendo ido ao oráculo dispôs-se a estudar e analisar, estudando os homens, os políticos, os artífices, os tolos, poetas trágicos , ditirâmbicos, (cantores em honra de Dionísio e de Baco) percebendo que até entre os tolos haviam homens mais capazes quanto a à sabedoria Que não havia sabedoria entre eles mas sim uma certa inclinação natural e intuição
Devendo então permanecer como era, nem sábio de sua sabedoria nem ignorante de sua ignorância.
Percebeu também que ser sábio era perigoso, pois lhe causava inimizades, calunias e ódio.
Considera as acusações movidas por arrogância, imprudência, e medo, intemperança e leviandade juvenil.
Sócrates sendo condenado à morte por 501 juízes dos quais 280 a favor e 220 contra, apresentou-se como não a temendo, comparando-a a ignorância, onde procuravam mata-lo injustamente.