O homem e Seus Simbolos Carl Jung
Me chamou atenção antes mesmo do início propriamente dito do primeiro capitulo em seu prefacio, de que se não fora um sonho Jung jamais teria se convencido a escrever este livro. “O homem só se realiza através do conhecimento de si próprio e da aceitação do seu inconsciente. Conhecimento que ele adquire por intermédio dos sonhos e seus símbolos”. Seria então um reflexo de seu inconsciente o sonhar e a clareza de querer este livro ter vindo de um sonho?
Sobre o capitulo 1 – Chegando ao inconsciente
A clara diferenciação dos símbolos e sinais, pontuando a importância dos símbolos quais nos remetem a coisas familiares do nosso dia-a-dia, ou, muitas vezes nos implica um significado oculto, que não está evidente, que não é convencional. “Uma palavra ou imagem é simbólico quando implica algo além do seu significado manifesto”. Esse aspecto mais amplo não explicito define um valor que já é dado e compreendido pelo inconsciente ao meu ver.
Existe logo de início um conceito muito interessante que me fez pensar ao longo da leitura desse primeiro capitulo, o homem, e isso me inclui, não consegue descrever um ser divido. Isso pois não temos o aspecto visual fragmentado em nosso inconsciente e por verdade baseamos sua existência em uma crença e não em fatos propriamente ditos. Isso me faz pensar então na conhecida linguagem simbólica, empregada não só pela igreja, mas também em nosso dia-a-dia para explicar ou definir conceitos que não podemos compreender integralmente.
O homem se baseia muito em evidencias, contudo essas são limitadas, a partir do momento que as limitações são atingidas ocorre então uma busca pela crença nos símbolos e nas representações que deem significado a um conceito. Somos seres extremamente sensíveis ao que é concreto baseando nossas ações maior parte do tempo no sensitivo, nas coisas que sentimos com nossos sentidos mais básicos, o fato de ver, cheirar, escutar, sentir, se comunicar. Trazemos uma coisa mais