o homem que calculava
O livro é uma narrativa de Hank Tade-Maiá, personagem secundário que encontra porventura Beremiz no deserto, o leva à Bagdá (capital do Iraque) e o acompanha em sua estada por lá, relatando neste livro as aventuras de seu amigo Beremiz, um homem persa, que desde novo desenvolveu uma fantástica habilidade em calcular, e graça a essa habilidade muitas pessoas o procuram para resolver os problemas alheios.
No capitulo 3 (p. 21) conta a divisão dos 35 camelos: Beremiz e Hank encontram um grupo de três irmãos que tem um problema com uma herança. Seu pai falecido deixou como herança 35 camelos aos 3 filhos. O mais velho receberia metade dos camelos. O do meio receberia um terço dos camelos e o mais novo, um nono dos camelos. Mas 35 dividido por 2, 3 e 9 deixa resto e nenhum dos irmãos queria abrir mão de sua parte. Beremiz pede o camelo de Hank emprestado para juntá-lo ao total de camelos. O Autor mostra a divisão dos 35 camelos “ Pela vantajoso divisão feita entre os irmãos Namir- partilha em que todos três saíram lucrando- couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um resultado (18 +12+4) de 34 camelos. Dos 36 camelos, sobram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao bagdali, meu amigo e companheiro, outro toca por direito a mim, por ter resolvido, a contento de todos, o complicado problema da herança!” ( p. 23).
Tem também outros problemas interessantes