o homem do saco1

580 palavras 3 páginas
O HOMEM DO SACO (Marlene B. Cerviglieri)

O dia tinha sido muito lindo, com um sol gigante e um céu muito azul. Todos nós tínhamos jogado bola, pulado obstáculos, corrido muito, enfim brincamos pra valer. Combinamos que depois de jantar nos reuniríamos na calçada para contar histórias. Como me lembro bem deste dia! Mas e daí conte como foi, estou ficando muito curiosa. Bem, nosso dia já havia sido perfeito com tantas brincadeiras. Fomos chegando um a um, já de banho tomado, com uma boa refeição no estomago. Sentamo-nos na beirada da calçada embaixo de uma frondosa árvore, tornando assim a noite mais escura. - Que vamos fazer então? - Jogar fubecas? Ah, isso não - responderam todos. Depois de muita discussão, chegamos à conclusão de que seria melhor contarmos histórias. Foi então que ouvi a história do homem do saco. Era uma família de três irmãos, o pai e a mãe. Moravam em uma residência muito graciosa. Não lhes era permitido juntar-se aos garotos que brincavam na rua. “Por que?” Bem não sei muito bem, mas o pai era uma pessoa muito diferente dos outros pais. Nunca ninguém ia brincar na casa e as portas e janelas raramente se abriam. Às vezes podia se perceber que havia alguém por trás da janela espiando, mas nada se sabia a respeito. Tinham um cachorro grande, muito feio, que rondava a casa dia e noite, e nunca latia. Naquele tempo recebia-se carvão em casa e pedras de gelo para a geladeira e até mesmo leite em garrafas especiais. O gelo chegava em uma carrocinha sempre pingando, e era lançado porta adentro. O leite ficava no portão do lado de fora da casa. “Espera um pouco, ninguém levava?”. “Não, nunca soube disto”. Mas, continuando, o carvão vinha em sacos especiais. Conta-se que certo dia, ao chegar na casa, antes que deixasse o saco de carvão, o carvoeiro ouviu um choro sentido que vinha lá de dentro. Parou e ficou

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