o grande medo
As propriedades eram arrendadas, tantos a grande quanto as pequenas que tinham casinhas de campo ou casa de habitação, e os pequenos proprietários por meio desse arrendamento encontravam meios de aumentar seu próprio bem, mas algumas vezes a exploração não dava nem para sustentar uma família e com isso a situação ia se agravando e a população crescendo, muitos deles tinham de oito ou nove filhos e não tinham como alimenta-los ou vesti-los. E cada vez mais gente atrás de terra, e propriedades que não eram nobres eram reivindicadas para que terras reais e do clero fossem distribuídas, e assim a terra ficava pequena. E isso quando não eram frequentemente invadidas, pelos miseráveis.
Os que não tinham terras ou precisavam de uma renda adicional precisavam trabalhar, e alguns se transformavam em mercadores, artesão, taberneiros, negociantes de aves, ovos, cereais, grãos ou fabricantes de carroças, de arreio, mas os trabalhos de construção, olarias e pedreiras também davam emprego, porem a grande maioria se via reduzida apenas a pedir trabalho aos grandes cultivadores, mas os salários não acompanhavam aos altos preços dos alimentos, eram bastante baixos. E muitas indústrias se aproveitavam dessa grande procura e tiravam proveito dessa mão de obra farta.
E quando chegava o tempo de trabalhar no campo deixavam o trabalho e partiam para o campo, porque era isso que sabiam e gostavam de fazer.
Os comerciantes, operando de combinação com os grandes proprietários, direcionavam parte do que era colhido para comercializar em