O governo de Vargas
1930- 1945
Com a quebra da bolsa em Nova Iorque em 1929, o governo brasileiro ficou impossibilitado de sustentar a política econômica, adotada em 1910.
Em 1930, Vargas durante o governo provisório, procurando atrair o apoio do Clero Católico, concorda com o fim do ensino laico e a volta do ensino religioso católico, principalmente no ensino primário. Cria o Ministério da Educação e da Saúde Publica. A igreja apóia a indicação de Francisco Campos para a Secretaria. Não havia interesse em educação nacional. A preocupação era com o ensino superior e o secundário, pois com o processo de industrialização de Vargas, pretendia-se alavancar a economia.
Francisco Campos em 1931 traça novos rumos para a educação. O ensino secundário, correspondente ao ginasial teria duração de cinco anos, e dois anos de curso complementar em pré-medico, pré-jurídico e pré-politécnico. Continuando a ser um curso preparatório para o ensino superior, o que antes fora criticado, e a serviço de uma elite intelectual. Com a frequência obrigatória nos dois ciclos.Cria também a inspeção federal,equiparando todos os estabelecimentos de ensino secundário oficiais ao Colégio Pedro II,dando a mesma oportunidade aos colégios, desde que se sujeitassem a inspeção federal.
Os anos de 1930 são marcados por disputas ideológicas no campo político, econômico e educacional. No campo político, a rivalidade entre a ANL (Aliança Prestes, e a AIB (Ação Integralista Brasileira), liderada por Plínio Salgado e com o apoio da Igreja Católica.
O âmbito educacional, influenciado pelo campo político, de um lado os intelectuais liberais socialistas, alguns envolvidos com o movimento da Escola Nova. Do outro, católicos e conservadores reunidos em torno de um projeto Conservador.
Reunidos na Conferencia Nacional de Educação, em dezembro de1931, os dois grupos não conseguem chegar a um acordo sobre a Educação Nacional. O que levou a criação do chamado Manifesto dos Pioneiros da Educação,que visava