O Futuro do Trabalho resenha

O futuro do trabalho. Artigo de Gilberto Dupas presidente do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais (IEEI), coordenador-geral do Grupo de Conjuntura Internacional da USP, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 20-10-2007
Segundo Dupas, o trabalho remunerado está em crise, pelo fato do capitalismo global contemporâneo, ter trocado a lealdade pela produtividade. Antigamente as pessoas eram enraizadas dentro de uma empresa, isso ocorreu apos a segunda guerra mundial, quando era dado mais valor para a lealdade do que para o custo que o funcionário tinha para a empresa.
Dupas afirma que atualmente ninguém possui um emprego de longo prazo, por afirmar que com a constante mudança do mundo o conhecimento de um funcionário acaba sendo ultrapassado apos oito ou dez anos. Isso significa que o futuro mercado de trabalho fara com que os empregos e projetos sejam com duração definida.
É uma grande mudança comparada com o fim dos anos 60, quando o individuo era enraizado em uma empresa e mesmo precisando mudar de emprego ele acabava vivendo em um mercado de trabalho relativamente firme. Nessa mesma época os benefícios era maiores, como educação, saúde e pensões por aposentadoria, eram praticamente recompensas pela lealdade à empresa. Com a chegada dos anos 80 as empresas começaram a se preocupar com os custos de ter funcionários, visando a importância dos lucros. E, com o surgimento da tecnologia de informação foi visto que era mais rentável, investir em maquinas do que em pessoas para o trabalho.
Dupas sita Richard Sennett, da London School of Economics, um economista. Richard fez uma entrevista com operários de classe media daquela época, grande numero deles alegavam que sua vida estava em risco com o surgimento das maquinas. Segundo ele os investidores queriam que suas empresas flexíveis, para assim poder alteras suas vontades e terceirizar tudo aqui que fosse possível. Sennett vê a tendência para o futuro dos empregados como contratos de três a