O futuro da questão indígena, manoela carneiro da cunha

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ – UNOCHAPECÓ
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA JURÍDICA
PERIODO: 1º
PROFESSOR: RICARDO SONTAG
ACADÊMICA: JESSICA PALOMA NECKEL LUZ

ATIVIDADE 1 (G1)

O FUTURO DA QUESTÃO INDÍGENA Manoela Carneiro da Cunha Em seu texto Manoela Carneiro da Cunha trabalha diretamente com a cultura e identidade dos indivíduos, pois só assim é possível chegar à verdadeira essência do mesmo.
Basicamente existem dois modos de entendermos a noção cultural e de identidade. Podemos chamar o primeiro modo por simples conveniência, o modo platônico esse, procura perceber a cultura e identidade de todas as coisas. Segundo Manoela, a identidade consistia em, pelo menos um horizonte almejado, o de ser idêntico a um modelo e suporia assim a essência e a cultura era um conjunto de itens, regras, valores adquiridos previamente.
Seguindo essa mesma linha de pensamento podemos entender como identidade sendo uma maneira de dar continuidade a um determinado processo iniciado anteriormente, basicamente à memória adquirida pelos indivíduos, já a cultura é conjunto de dados passiveis de sistematizar.
A autora fala sobre a pratica do totemismo, cuja pratica não é cultural que ocorre nas sociedades com diferentes etnias e acontece de maneira estruturalista, para Manoela a etnicidade tem base em objetos culturais que são responsáveis pela caracterização de cada cultura, promovendo uma distinção entre elas. Compreendemos então por etnicidade sendo uma linguagem que faz o uso de símbolos de determinadas culturas para dar continuidade da mesma, as alterações culturais decorridas das mudanças culturais não caracterizam uma mudança étnica do individuo, ou seja, o individuo pode mudar suas praticas culturais, mas nem por isso vai perder a sua identidade cultural, vai continuar sendo ele mesmo, independente das suas novas práticas culturais.
Todo o texto esta fundamentado em relação a questão