O filho de mil homens

MÃE, Valter Hugo. O filho de mil homens. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
Resumo:
Valter Hugo Mãe nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971. Licenciado em direito, pós graduado em literatura portuguesa moderna e contemporânea. Publicou cinco romances: o nosso reino(2004); o remorso de Baltazar, vencedor do premio josé Saramago(2006); O apocalipse dos trabalhadores(2008); A maquina de fazer espanhóis(2010) e o filho de mil homens(2011) , nesta obra o autor discorre sobre a historia de Crisóstomo que, chegando aos quarenta anos , lida com a tristeza de não ter um filho. Do sonho de encontrar uma criança que o prolongue e de outros inesperados encontros , nasce uma família inventada, mas tão pura e fundamental como qualquer outra. As historias de Crisóstomo e do Camilo, da Isaura do Antonino e da Matilde mostram que para ser feliz é preciso acreditar ser o que se pode , nunca deixando, com tudo de acreditar que é possível estar e ser sempre melhor. As suas vidas ilustram igualmente que o amor, sendo uma pacificação com a nossa natureza, tem o poder de transforma-la. Capitulo 1:
“Sonhou que um filho mais demorado poderia enfim descobrir o caminho para sua casa e ocupar o seu lugar no sofá onde o boneco de pano permanecia com um sorriso tão alegre, mas indiferente, um sorriso feito de botões vermelho.”(p.12)
Parecer: Compreende-se sobre o capitulo que o homem que chegou aos quarenta anos impedimento era simultaneamente apenas um pequeno atraso.
Capitulo 2
“Não saia de casa, que o vento ainda a leva, não saia de casa que o frio ainda a racha, não saia de casa, que um carro ainda a atropela, você não saia de casa, diziam.”(p.22)
Parecer: No capitulo observa-se a capacidade do ser humano em reduzir o sujeito as suas limitações.
Capitulo 3
“Era preciso que não o estragasse. Era preciso que não estragasse o amor.”(p.43)
Parecer: No capitulo entende-se a necessidade de repensar a ideia que temos de amor para que as pessoas não se esgotem prematuramente.