O Farmac Utico E A Aten O S Urg Ncias

O farmacêutico e a atenção às urgências/emergências Ilenir Leão Tuma, farmacêutica, integrante da Comissão de Questões Profissionais do Conselho Federal de Farmácia e vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de Goiás. Com a realização do IV Congresso Internacional da Rede Brasileira de Cooperação em Emergências (Reblas), em Goiânia (GO), em abril de 2000, o espaço aberto às discussões, por todas as categorias profissionais envolvidas no atendimento às urgências, foi amplamente explorado por nós, com o apoio da colega Maria de Fátima Barbosa Cazorla, farmacêutica do Siate (Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. Participamos ativamente dos debates, ora nos grupos de estudo, ora fazendo parte de Mesa Redonda, ou chamando a atenção para a importância da efetiva participação do farmacêutico nas urgências e fomentando a necessidade de revisão da Portaria GM/ MS, número 824/99, que normatizava o atendimento pré-hospitalar e, embora definisse questões relacionadas ao medicamento, em nenhum momento, mencionava a participação do farmacêutico. Elaboramos um informativo sobre as funções do farmacêutico na atenção às urgências/emergências, que, com o patrocínio do CRF-GO, foi inserido na pasta de todos os congressistas. À ocasião, passamos a integrar, a convite do presidente do CFF, Jaldo de Souza Santos, a Comissão de Questões Profissionais – Grupo de Trabalho sobre Farmá- cia, em que ampliamos as discussões em torno da referida Portaria. A Comissão da qual faço parte reúne ainda os farmacêuticos Edson Chigueru Taki, Lérida Maria dos Santos Vieira, Douglas Vieira Fonseca, Vera Lúcia Burjack Farias Gabriel e Ademir Silva. Este grupo concluiu os estudos e os encaminhou, com sugestões, ao presidente do Conselho Federal, para manifestação, junto ao Ministro da Saúde, e apresentação de Minuta de Resolução que, após discussão pelo Plenário do CFF, resultou na Resolução número 354/00, que dispõe sobre a