O estado lobbycratico
3158 palavras
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O ESTADO LOBBYCRÁTICOSumário
Introdução O Estado Loobycrático
Considerações Finais
Referências
Anexo
Introdução
“Pero lo llamativo en estas noticias no es solo lo que se dice, sino la posición que se le atribuye a quien predica”, assim escreveu o galego Manuel Rivas em seu artigo no site do jornal El País, intitulado “Lobbycracia”. Será a parti dessa constatação que pretendo desconstruir o que seria essa “nova” forma de governo que os europeus estão percebendo claramento ser institucionalizada em Bruxelas – seda da União Européia – tanto quando foi em Washington. Para tanto, pretendo fazer um diálogo á luz dos autores apresentados na disciplina *****, e outros, possibilitando uma melhor fundamentação do que Manuel Rivas tenta alertar, analisando qual seria o papel e a conjuntura do looby práticado por diferentes grupos de interesses num Estado Democrático Comtemporâneo, usando exemplos de como funciona esse jogo através de fatos publicamente conhecidos.
O Estado Lobbycrático
Quando Manuel Rivas usa como exemplo a derrota de Barack Obama para aqueles que ele considera escrupulosos em se apresentarem como “`especialistas independientes´ a ex altos cargos de la derecha republicana, a sueldo de aseguradoras privadas” para denunciar as interferências do setor privado – sobre o debate da matriz energética que a Espanha deveria assumir – através de políticos com estreitas relações a empresas que representam uma posição de grande interferência nas decisões do Estado, ele levanta a discusão sobre o uso de lobby como predominante na forma de governar um Estado considerado democrático. Antes de desenvolver o assunto, cabe definir o que poderia ser o Estado Democrático e o “Loobycratico”. Sem me aprofundar, classificaria a democracia como o governo do povo, aquela da antiga Grécia, onde a população – com algumas exessões – participaria de uma forma direta sobre as questões políticas daquela sociedade. Claro que essa “democracia pura” que ficou