O ESTADO COMO INSTITUI O
Partindo do pressuposto marxista de conceito de Estado, a luta pelo controle dos recursos institucionais monopolizados, este será entendido como um fio condutor, uma concepção de Estado como natureza de classe e sua implicação na reforma agrária brasileira.
A reforma agrária brasileira tem tido imensas dificuldades por se tratar de uma política cuja trajetória administrativa tradicional conduz um modelo comum na aplicação destas políticas. Isto é, um modelo burocrático dotado de poder executivo, bem como o conflito estabelecido por dois antagonistas. De um lado a CNA- agrobussines – o Agro-setor industrial, ruralistas e grandes proprietários de terras que tem grande poder de influência no Congresso Nacional, e de outro o pequeno proprietário rural que se organiza em defesa de seus interesses através de movimentos sociais. Portanto, essas políticas públicas, bem como as incidentes sobre a reforma agrária, se fazem através de um planejamento e dentro de processos políticos, e uma política confrontacional entre esses dois segmentos de classe citados, e do modo como se estabeleceu, força os movimentos sociais como o MST a procurarem através de ações coletivas, vários confrontos no campo que visam uma transformação social com a finalidade de provocar mudança do Status Quo, buscando uma profunda reforma fundiária. O que diz respeito a uma ameaça às classes dominantes do agrobussines que utilizam a terra como fonte de renda e lucro por meio da especulação imobiliária para monocultura.
No caso brasileiro a oligarquia fundiária que se transforma em empresas capitalistas desenvolvidas, em vez de agir como protagonista das transformações sociais e econômicas, isto é, assumir a ‘direção’ das demais no processo de divisão equitativa das terras e dos recursos, divide