O Espaço Urbano - CORRÊA, Lobato.

O Espaço Urbano – Roberto Lobato

O primeiro capítulo faz uma introdução ao tema “Espaço Urbano” e relata que este é um tema de interesse geral.
“O interesse em conhecer e atuar sobre a cidade deriva do fato de ser ela o lugar onde vive parcela crescente da população.”
O segundo capítulo intitulado por “O que é o espaço urbano?” define a cidade capitalista como um complexo conjunto de usos da terra. O espaço urbano é definido como: fragmentado e articulado, reflexo e condicionante social, um conjunto de símbolos e campo de lutas.
Espaço fragmentado por ser dividido pelo seu uso e pelas condições socioeconômicas dos que fazem parte dele; e articulado por haver interações espaciais entre as partes da cidade. Esta fragmentação articulada é a expressão espacial de processos sociais.
Por ser fragmentado e articulado, o espaço urbano mostra-se como um reflexo da sociedade, havendo segregação na divisão de áreas – o que destaca a desigualdade, característica do espaço urbano capitalista – (residenciais), o que faz dele um condicionante da sociedade.
A cidade é o lugar onde as classes vivem e se reproduzem, o que envolve o quotidiano e a cultura de cada ambiente, o que a torna um conjunto de símbolos.
Quando o quotidiano e a sede de mudança e igualdade aquecem um grupo social eis que surgem os movimentos sociais urbanos, oq eu faz da cidade um campo de lutas.
Segundo o capítulo 3 o espaço urbano capitalista é definido por agentes sociais. Estes são: os proprietários dos meios de produção, sobretudo os grandes industriais; os proprietários fundiários; os promotores imobiliários; o Estado e os grupos sociais excluídos.
Os proprietários dos meios de produção, ao definir seus pontos industriais, interferem na urbanização. Estes pontos são parte integrante da divisão social, visto que as indústrias, quando em áreas pobres possuem menor gasto e se aproximam da grande massa de mão-de-obra barata. Quando essas indústrias estão em áreas nobres costuma-se transferi-la para