O espaço da vida coletiva

O espaço da vida coletiva (página 25 a 33)

→ A constituição das metrópoles modernas foi, desde o seu início no século XIX, um processo de reorganização das funções urbanas tendo em vista a emegência do modo de produção industrial.
→ As novas configurações criaram o quadro urbano de tipo metropolitano, continuamente renovado pela adaptação das cidades históricas e pela expansão permanente do seu território.
→ Discutidas intensamente nos anos 50, as metrópoles assumiram, por um lado, um destino sombrio para alguns críticos do próprio processo de metropolização, e, no outro, uma expectativa auspiciosa para alguns, as metrópoles estão hoje desafiando nossa capacidade de acompanhar os desdobramentos de sua expansão ilimitada.
→ Em 1996, a ONU divulgou, através da Agenda 21, um conjunto de dados que confirmou que das vinte maiores metrópoles do mundo, dezoito estão localizadas em países ditos em desenvolvimento.
→ A listagem preparada pela Agenda 21 mostra com clareza que o desequilíbrio entre o crescimento demográfico e o crescimento econômico da maior parte dessas metrópoles indica a forte presença, no mundo urbanizado, da meia-idade pobre.
→ Esse é o panorama das dezoito metrópoles indicadas pela Agenda 21, em que as questões de desenvolvimento social e econômico, isto é, com os projetos das nações onde estão geograficamente localizadas.
→ O urbanismo moderno, tal como teorizou Leonardo Benévolo, nasceu justamente dessa experiência histórica.
→ O século XX testemunhou os seus avanços assim como assistiu ao aprofundamento de seus dilemas. As suas questões confundem-se com as questões da sociedade industrial e seu papel permaneceu muito associado aos ideais urbanos lançados nos anos 20, quando o urbanismo pensado e praticado segundo os pontos de doutrina do Movimento Moderno aspirou levar o espaço construído a desempenhar um papel transformador na sociedade industrial.
→ Classificado com reparador, grande parte das obras desse novo urbanismo tem buscado