O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E O IMPACTO NA POLITICA DE SAUDE FRENTE AO SISTEMA ÚNICO DE SAUDE - SUS
1 INTRODUÇÃO 3
2 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL 4
3 CONCLUSÃO 9 REFERÊNCIAS 10
1 INTRODUÇÃO
A população mundial está sofrendo transformações demográficas desde o início do século passado. As diversas sociedades humanas estão deixando de ser aquelas em que havia uma predominância das populações jovens e maduras para se transformar em sociedades que envelhecem cada vez mais.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) vêem mostrando que a proporção da população maior ou igual há 60 anos cresce mais rapidamente do que qualquer outro grupo etário. Estima-se que em 2025, existirão 1.200 bilhões de idosos no mundo e em 2050 esse número alcançará 2 bilhões, com 80% vivendo em países em desenvolvimento, segundo Telles Filho (2007). Veras (1994), em seus estudos epidemiológicos, demonstram que o número de idosos deve aumentar em 15% no período compreendido entre 1950 a 2025, colocando o Brasil como a sexta maior população de idosos no mundo, atingindo aproximadamente 32 milhões de indivíduos na faixa etária acima de 60 anos de idade.
As visíveis alterações na taxa de crescimento demográfico e na sua estrutura etária, decorrem do declínio das taxas de mortalidade e de fecundidade ocorrida concomitantemente com o aumento da expectativa de vida. Esse fenômeno mundial trouxe um grande desafio a países como o Brasil, nesse início de século: o de garantir serviços de qualidade e com resolutividade à crescente população de idosos.
O Brasil, na tentativa de ultrapassar o modelo assistencial vigente até então baseado no modelo biomédico, hospitalocêntrico e de melhorar as condições de atendimento, institui o Programa/Estratégia Saúde da Família (ESF) que tem como estratégia, reorganizar a atenção primária ou básica de acordo com o que é preconizado no Sistema Único de Saúde (SUS).
2 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL