O enfermeiro
FÁBIO AUGUSTO DE OLIVEIRA
JORGE RODRIGUES DA SILVA NETTO
MARCUS VINICIUS CORREA
MOIRA DE OLIVEIRA FERNANDES
RENATO SOUZA SILVA
TIAGO ROGÉRIO DE FREITAS
O ENFERMEIRO
São José do Rio Preto
2013
O Enfermeiro - Machado de Assis
Durante a discussão o grupo chegou à conclusão de que Procópio José Gomes Valongo, não agiu com premeditação. Pois segundo o dicionário Aurélio da língua portuguesa, premeditar é resolver com antecipação e refletidamente. No entanto não foi o caso de Procópio, ele agiu com dolo, pois cometeu um homicídio previsto no Art. 121, caput, do código penal: matar alguém. Porém, sua atitude é um caso de diminuição de pena, porque foi sob o domínio de violenta emoção (Art. 121, § 1° do código penal). Desde o início o narrador citou vários exemplos que passou de humilhação, tortura psicológica, agressão física e verbal. No parágrafo 7, por exemplo, cita: “No fim de três meses estava farto de o aturar; determinei vir embora; só esperei ocasião.” Fica claro que o narrador estava decidido ir embora mas o coronel insistia na permanência dele como foi citado no parágrafo 8, “Não era preciso mais; despedi-me imediatamente, e fui aprontar a mala. Ele foi ter comigo, ao quarto, pediu-me que ficasse, que não valia a pena zangar por uma rabugice de velho. Instou tanto que fiquei”. Até que no parágrafo 12 Procópio já tinha perdido toda esperança e decidira realmente ir embora, “tinha eu perdido a escassa dose de piedade que me fazia esquecer os excessos do doente; trazia dentro de mim um fermento de ódio e aversão”. Foi quando surgiu o crime no parágrafo 14. Depois de uma agressão do coronel a Procópio quando arremessou-lhe a moringa diz ele: “não vi mais nada; atirei-me ao doente, pus-lhe as mãos ao pescoço, lutamos e esganei-o”. Já no parágrafo 15 o narrador começa a demonstrar que não agiu com premeditação