O DUALISMO DO SER HUMANO PRESENTE NA OBRA “O MÉDICO E O MONSTRO” DE ROBERT LOUIS STENVENSON

O DUALISMO DO SER HUMANO PRESENTE NA OBRA “O MÉDICO E O MONSTRO” DE ROBERT LOUIS STENVENSON

O DUALISMO DO SER HUMANO PRESENTE NA OBRA “O MÉDICO E O MONSTRO” DE ROBERT LOUIS STENVENSON

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. CONTEXTO HISTÓRICO
3.

1. INTRODUÇÃO

Considerado como uma variação do mito do Doppelgänger (GONZÁLEZ, 1998, p. 264), ou um pré- Freudiano do ego e da libido (BELLEI, 2000, p. 37-38), dentre várias outras leituras, “O Médico e o Monstro” ou “O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde” despertou comentários variados desde a sua primeira publicação em 1886. Mas além da história o que também chamou a atenção do público leitor foi o escritor por trás dela, alguém que até aquele momento era conhecido apenas como o autor de versos, histórias infantis e relatos de viagens: Robert Louis Stevenson.
Filho de uma respeitada família escocesa, Stevenson nasceu em 13 de novembro de 1850 na capital de Edinburgh. O pai abrandava o rigor de sua profissão de engenheiro chefe responsável pela execução de importantes obras de sua cidade e as austeridades dos princípios Calvinistas com uma vida de família alegre e dinâmica. Casara-se com uma mulher de origem francesa, Margarida Balfour, e gostava de viajar. Robert Louis herdou do pai o amor ao turismo, e da mãe como diria posteriormente, o “espírito francês” (SGARBOSA, 2004, p. 115) dois fortes elementos presentes em sua obra.
O livro “O Médico e o Monstro” conta a história de um respeitado médico chamado Jekyll que cria uma porção capaz de transformá-lo em outro ser capaz de cometer atrocidades e vilanias, denominado Mr. Hyde. Percebemos, pois em Stevenson que há um tecido linguístico, além do físico factual na relação das personagens: