o dogue alemao
ORIGEM e HISTÓRIA
A diversidade de denominação desta raça ilustra a hipótese relativa às origens da mesma. O dogue alemão é chamado de alano na Itália, great dane na Inglaterra e USA, dinamarquês na Baviera e na Dinamarca, dogue de Ulm (uma pequena cidade de Wurtemberg/GER) e muitos outros nomes.
Na realidade, o dogue descende dos alantes, cães grandes introduzidos na Europa pelos Alanos, povo irânico expulso pelos Hunos, que migraram para aquele continente. Assim, com os Godos, Busgúndios e outros povos da época, eram guerreiros e se utilizavam de cães de guerra combativos, como auxiliares nas escaramuças. Nos baixos-relevos dos túmulos em Beni-Hassan aparecem cães cuja poderosa silhueta lembra a do dogue alemão.
Desde o seu surgimento, com passagem registradas em tapeçarias e artefatos medievais, até a atualidade, esse molosso foi tomando ares nobres e refinados, o que pressupõe uma grande evolução estética.
Embora sejam muitos os nomes (tigger dogge, hatzrudde sanfanger, aldenstch dogge, mitzgerhund, boarhund, kammerhunde) trata-se com certeza do mesmo cão, que após ser adotado pelas cortes principescas foi elevado à mais alta escala social, até o ponto de usarem coleiras de ouro maciço.
No século XIX, a cinofilia começou a firmar-se como ciência e foi nesta época que a Alemanha decidiu estabelecer um único nome à raça. Em 1870, o Chanceler alemão Bismarck, possuía dois dogues de Ulm (dogue alemão) e gostava de exibir-se com eles. A cinofilia alemã considerava essa raça como sendo essencialmente nacional, alguns cinólogos davam-lhe o nome de “grande dinamarquês , o que criava um problema de nacionalidade.
Finalmente em 1877, os alemães oficializaram o nome DEUTSCH DOGGE, e todos os animais pertencentes à esta raça, mesmo que registrados com nomes diferentes, foram apresentados na exposição canina de Frankfurt com a nova denominação. Em 1937, a discussão sobre o nome