O desenho não era um ornamento,era uma escrita(Resenha)
O texto trata-se de dissertação de mestrado em ciência da literatura. Escrito pela formanda Venus Brasileira Couy, “Escritas do corpo” exprime de forma brilhante a idéia de pensar a tatuagem como uma escrita e não como uma simples imagem ou uma mímese.Com uma rica bibliografia, a autora prova de maneira incontestável o sua teoria, que passa desde a psiquê até a história da artes plásticas em todo o mundo. Remonta a passagem de cada um de nós pea cidade e a forma com o que as pessoas se expressam. Desde como a autora cita um banheiro pixado de coisas obsenas ao apse da representação intrincica do belo que é o ¨eu¨ como tela como um quadro. Especificamente agora no cápitolo 7, a autora utiliza um trecho da Clarice Lispéctor: “O desenho não era um ornamento, era uma escrita” para justificar até mesmo o intuito da tatuagem, que desde que a pessoa decide marcar o seu corpo de uma forma tão permanente ela tem em mente não apenas o visivel a todos em sua epiderme, mas um história, um fato que lhe aconteceu, uma perda uma chamada a um novo recomeço. Ainda neste âmbito a autora descreve a evolução dos materias de escritas e dos suportes.
No inicio eram as cavernas com as pinturas rupestres encontradas na frança, que eram feitas apartir de sangue animal e de materias corantes, em seguida os hieróglifos dos Egípcios, agora sobre um suporte portátil, pedras, pergaminhos de origem vegetais ou ainda de couro de animais, enfim até a nossa produção em larga escala do papel. A autora diz também que inventado o suporte cabe ao usuário da lingua encontrar o suporte que lhe seja mais conveniente. Com esse pensamento podemos pensar sobre o que já foi citado quanto a evolução dos suportes, a máquina de fazer tatuagem em si, já é uma máquina para escrever que deu errado e um dos ultimos materias utilizados pelo homem era o couro de