O descarte correto de pilhas e baterias no meio ambiente
A título de esclarecimento, as pilhas e baterias novas ou usadas e em funcionamento não oferecem riscos à saúde humana, uma vez que o perigo está contido no interior delas. O problema é quando elas são descartadas no lixo comum e as cápsulas que as envolvem passam por deformações, amassando e estourando deixando vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza. Ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é degradado com o passar dos anos. Esse tipo de lixo contamina o solo e o lençol freático e consequentemente os córregos, rios, lagunas e o mar prejudicando a agricultura e a hidrografia.
Justamente por serem biocumulativas, ou seja, vão se acumulando no meio ambiente poluindo-o é que surgiu a necessidade do descarte correto de pilhas e baterias usadas. O que não pode ser feito é o descarte desses materiais no lixo comum.
Uma só faz um estrago danado: pode contaminar o solo por até 50 anos. Imagine 800 milhões de pilhas e 10 milhões de baterias de celular descartadas por ano no Brasil! Se forem parar no lixo comum, vão emporcalhar ainda mais terra, água e ar. Elas contêm metais pesados, altamente tóxicos. Prefira pilhas e baterias recarregáveis, pois elas duram mais e usando em menor quantidade, você produz menos lixo. Mas atenção: elas também possuem mercúrio, cádmio e chumbo, que são muito perigosos, e devem ser devolvidas ao fabricante quando forem inutilizadas.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos oferece incentivos a empresas, governos e consumidores, com o que chama de logística reversa. A