O Filme ponto de mutação conta a história de um político que almeja um cargo de presidente dos E.U.A. Ele vai para uma ilha na França onde mora um amigo poeta. Lá encontram uma ex-cientista da área da Física, então começam um diálogo onde ele vê o mundo segundo a sua visão política de um modo não interligado, cita como referenciais para fortalecer seus argumentos alguns ex- presidentes dos E.U.A. Ela por sua vez toma uma posição contrária citando grandes nomes da Ciência e interligando todas as ações humanas aos fenômenos da natureza e de como o homem poderia usar melhor os recursos distribuindo-os de maneira igualitária. Nesse ponto os dois concordam ao afirmar que os americanos consomem muito mais recursos do que outros povos. Eles conversam sobre como a natureza era vista antes (como uma máquina) e como ela deve ser vista hoje (um sistema). Junto deles está o poeta que também mora na região da ilha, fugindo da agitação, das cobranças de Nova Iorque, ele dá valor a coletividade, embora esteja em uma espécie de retiro do mundo civilizado moderno capitalista. Ela considera as idéias políticas retrógradas mecanicistas e cita Descartes como referência pelo fato deste acreditar na natureza como uma máquina (uma referência ao Mecanicismo predominante naquela época), onde animais, plantas e até os homens eram comparados a relógios bem construídos – quando sãos - ou mal feitos, quando doentes. Para o político a visão mecanicista a princípio não pode ser de todo descartada. Para ela os problemas ambientais são causados pelos povos mais pobres quando se desfazem dos seus recursos naturais para pagar suas dívidas com os mais ricos enquanto esses usam o dinheiro para construir armas. Para ela é preciso causar e não as conseqüências dos males da humanidade, porque ao tratarmos as conseqüências às causas continuarão. Ele alega que o que vem ocorrendo atualmente na natureza pode ser algo sistemático que já ocorria em outros tempos, como a destruição da camada de ozônio, por