O dentista no ambiente hospitalar
Existem situações clínicas que exigem a presença de um Cirurgião Dentista de formação clínica no Hospital (além do Cirurgião Bucomaxilofacial). No setor público esta necessidade já foi reconhecida através da publicação da Portaria 1.032 pelo Ministério da Saúde e a Resolução RDC nº 7 da ANVISA.
No setor privado há também esta carência que deverá ser suprida em breve pelo aumento da demanda da sociedade, exemplificada pela apresentação dos Projetos de Lei 2.776-2008 e PL 363/2011, e a criação das Comissões de Medicina Oral e Odontologia Hospitalar pelos Conselhos de Odontologia em vários estados.
Compreende a prestação de serviços odontológicos no ambiente hospitalar para:
- Realização de procedimentos emergenciais em pacientes já internados (dores de dente, sangramentos, feridas na boca, controle da halitose, etc.) e resposta a pareceres sobre alterações odonto-estomatológicas.
- Preparo para atendimentos complexos em hospital (cirúrgico ou clínico) aos pacientes com necessidades especiais, ou em casos onde seja necessário o uso de sedação e/ou anestesia geral e monitoramento de sinais vitais, sempre respeitando protocolos interdisciplinares reconhecidos internacionalmente.
- Abrange ainda a capacitação e supervisão de equipes auxiliares para manutenção da saúde oral em pacientes internados incentivando:
• A higienização bucal com métodos mecânicos (escovação dentária, lingual e uso adequado do fio dental);
• O uso de técnicas especiais de profilaxia (limpeza) dentária e periodontal;
• O uso correto de enxaguatórios para remoção da placa bacteriana bucal e umidificação das mucosas;
• A constante inspeção da boca e estruturas associadas;
• A criação de protocolos para notificação do Dentista em caso de alterações nas estruturas bucais e adjacentes.
Dentista na UTI
Os cuidados bucais podem, entre outros, serem responsáveis pela diminuição do tempo de internação de pacientes e prevenção de doenças graves como a