O crack
Por: Marcus Costa de Santana
O crack é derivado da cocaína, ou melhor, é uma mistura entre cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada. Essa mistura forma a droga que vem prejudicando muitos adolescentes e jovens viciados, em todo o Brasil. O sofrimento das famílias em que existem dependentes da droga é lastimável, pois manter o vício custa muito caro, tanto na parte financeira como na saúde física e psíquica. Assim, a busca por uma “libertação” é o que motiva muitos usuários e suas famílias, a continuarem lutando em seus tratamentos para se livrarem do vício.
Um dos grandes problemas do vício são as conseqüências para a saúde física, por exemplo, os problemas cardiovasculares como aumento da pressão arterial e infartos, os respiratórios; como lesões nos pulmões ficando vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose, os usuários podem sentir também falta de ar. A má alimentação e higienização estão cada vez mais presente nos dependentes que passam a viver em função do crack, este pode viciar já na primeira dose. Muito presente também os problemas psíquicos como oscilações de humor, baixo limite para frustração, dificuldades em ter relacionamentos afetivos, além de ocorrer em muito dos casos psicoses, paranóia, delírio, alucinações, alguns acreditam que estão sendo perseguidos por alguém. Todos esses problemas podem levar os usuários à morte.
O consumo do crack vem aumentando em relação à cocaína, porque ele é mais barato, mas seu efeito dura pouco, ainda assim é seis vezes mais potente do que a cocaína, inerente a isso a necessidade de repetir a dose faz com que o custo para o usuário seja muito elevado. Se pararmos para analisar, parte do problema reside em manter o uso, pois se o sujeito não tiver dinheiro, recorre à família, se por acaso a família não lhe dar, o indivíduo começa a roubar para pagar as suas “pedras”, eles se veem “obrigados” a cometer atos ilegais para sustentar o