o cotidiano ético social

Ao mesmo tempo em que a vida cotidiana “é a vida de todo homem” e de toda Mulher, as pessoas de um modo geral não conseguem viver apenas na cotidianidade. A Totalidade desta vida, que se traduz na utilização de todas as habilidades humanas, Acaba sendo uma espécie de um uso do “todo em parte”. Deve-se isto em grande Medida ao caráter heterogêneo desse estilo de vida, tanto em relação aos seus Conteúdos quanto aos seus significados. Compõem-se de partes orgânicas, tais como: trabalho, vida privada, lazer, descanso, Vida social, trocas e intercâmbios, purificação. Mas, também existe uma dada hierarquia, Variável de acordo como as diversas estruturas econômico-sociais. Em certas épocas Históricas, o cotidiano gravitava em torno da organização do trabalho. A “normalidade” Da forma como encaramos é resultado da complementação entre heterogeneidade e Ordem hierárquica das partes orgânicas constituintes do universo da cotidianidade. Ser “adulto” implica numa capacidade de manipulação das coisas e das relações Sociais, suas formas de intercâmbio, através de grupos primários como a família, a Escola comunidades.
Com base nestes fatos podemos ver que sorrateiramente foram subtraídos os direitos de liberdade pela desigualdade existente entre a riqueza e a pobreza. Assim caracteriza-se um declínio dos direitos humanos já adquiridos, mas que com a ética profissional tenta transcender com constantes lutas diárias, que era vista pela burguesia como defensora da marginalidade. A vida cotidiana configura-se como fato histórico, onde todos os indivíduos produzem e reproduzem a cotidianidade. Isto quer dizer que homens e mulheres se colocam em movimento a todo o momento na busca pela descoberta por suas capacidades e seu potencial no sentido de construir e produzir “o ser social”. A vida cotidiana é, sobretudo, marcada pela heterogeneidade principalmente no que se refere ao real significado das ações e sobre a verdadeira importância daquilo que nos dispomos a realizar. Para que