O corti o Fatigati

Capitulo 1:
O narrador começa contando um pouco da vida de João Romão, um português que viera para o Brasil e se manteve dos 13 aos 25 anos como funcionário de uma venda na região de Botafogo, Rio de Janeiro, porem quando seu patrão precisa ir embora para Portugal deixa-lhe o estabelecimento, a partir dai João Romão com sua sede de enriquecer entregou-se ainda mais ao trabalho.
João Romão conheceu Bertoleza, uma escrava que cuidava de uma quitanda vizinha e que pagava para seu dono todo mês a quantia de vinte mil-réis para viver livre. Quando o português que era amigada faleceu em um acidente, por excesso de carga em sua carroça, Bertoleza se tornou mais intima de João Romão, que mais tarde se aproveitou de suas economias para suprir sua ganancia.
João Romão engana Bertoleza forjando uma carta de alforria que desobrigava o pagamento dos vinte mil réis, assim os dois unem suas economias e João Romão começa a comprar terrenos próximos à venda e furtar materiais de construção para realizar a construção de casas de aluguel, o que mais tarde deu origem ao “Cortiço de São Romão”.
O narrador apresenta o cortiço como uma dimensão maior dentro do enredo, ou seja, como personagem principal que tem total influencia no comportamento dos demais personagens, porem segundo Carlos Fatigatti (1992) João Romão seria o personagem principal pelo fato de ter sido o criador do “Cortiço”, onde a história do cortiço é a historia do próprio João Romão.
Mais tarde, Miranda um comerciante português, com alguns problemas conjugais, mudou-se para um sobrado vizinho com sua esposa Estela e a filha Zumira. Estela era adultera, e Miranda resolveu mudar-se para afasta-la de seus amantes com a desculpa de que ali seria um bom lugar para criar a filha. Miranda interessado em um pedaço de terra de João Romão, fez uma proposta de compra alegando que precisava daquele espaço para sua filha brincar no quintal, João Romão não aceitando começou a ser criticado pela construção do “cortiço” o que gerou