O Conde de Monte Cristo
Ele se tornou conhecido por seus livros do gênero capa-e-espada, estilo nascido em solo espanhol no século XVII, inspirado nos romances utópicos e nas desilusões amorosas. Órfão de pai, ele segue para Paris, cidade na qual passa a criar peças teatrais e a publicar artigos em veículos da mídia. Com Henrique III e Sua Corte, apresentada pela Comédie Française, em 1829, ele atinge grande êxito junto ao público. Um ano depois ele leva aos palcos sua segunda obra dramatúrgica, Christine, também um sucesso. Seguindo por esse caminho o autor obtém liberdade financeira suficiente para se dedicar integralmente à literatura.
Alexandre continua a produzir peças teatrais – Napoleão Bonaparte e Antony, ambas lançadas em 1831. Mesmo assim ele encontra tempo para atuar politicamente, participando em 1830 de um levante que depôs o soberano Carlos X de França e levou ao poder o ex-chefe do escritor, o Duque d’Orléans, que reinaria com o título de Luís Filipe de França, conhecido com Rei Cidadão.
Á medida que a situação política francesa vai se acalmando, com a erradicação da censura, e a crescente industrialização do país impulsionando o desenvolvimento econômico, a carreira literária de Alexandre é largamente gratificada. Ele passa a se devotar à publicação de romances e encontra na imprensa um caminho alternativo para cobrir seus gastos excessivos e sua vida excêntrica. Como nesta época, em 1838, tornava-se um hábito a mídia lançar novelas escritas em série, Alexandre converte uma de suas criações para o teatro em sua primeira série, batizada de O Capitão Paulo.
O escritor