O Conceito De Conting Ncia Tr Plice Na An Lise Do Comportamento Humano
No texto de João Claúdio Todorov, quando falamos em Tríplice Contingência, estamos falando de uma relação de interdependência entre estímulos e respostas, relação esta na qual um estímulo consequente a uma classe de respostas altera a probabilidade de emissão desta mesma classe de respostas no futuro em uma situação semelhante.
Para que seja feita toda essa análise das relações entre respostas e consequências, bem como os contextos nos quais elas ocorrem, foi definida uma unidade de análise das relações funcionais denominada de tríplice contingência. Na tríplice contingência, o contexto se refere aos antecedentes da resposta, que cedem ocasião para que ela ocorra, enquanto a resposta emitida pelo organismo sofre a seleção pelas consequências. Nesse contexto antecedente, o estímulo discriminativo é definido como um estímulo presente quando o operante é reforçado, por exemplo, adquirindo controle sobre o nível de respostas. Segundo Skinner (1969, p. 7), esse nível de respostas é superior na presença de tal estímulo, o qual “(...) não age como aguilhão; não elicia resposta, no sentido de forçá-la a ocorrer. É simplesmente um aspecto essencial da ocasião em que uma resposta, se emitida, será reforçada”, sendo chamado de SD.
Essa contingência descreve o intercâmbio entre o organismo e seu ambiente, conforme afirmado por Skinner (1969). A interrelação entre esses componentes constitui-se nas denominadas ‘contingências de reforço’. De acordo com Lopes (2008, p. 9), Isso quer dizer que a contingência é uma “ferramenta” que possibilita a compreensão e modificação do comportamento. Portanto, quando o analista do comportamento olha para o fluxo comportamental, ele vê uma relação entre estímulos antecedentes, resposta e consequências. As contingências de reforço são definidas como a operação empírica “Se...então...”, e elas ditam, o modo como os eventos se relacionam. Segundo Lopes (2008, p. 9), “uma