O conceito de computador pessoal
O conceito de computador pessoal baseia-se em máquinas pequenas (freqüentemente, portáteis) e de baixo custo, projetadas para uso pessoal ou corporativo. O termo é usado correntemente para se referir a computadores de mesa, portáteis (laptops) e outros dispositivos do gênero. Essas máquinas oferecem uma interface entre usuário e hardware através dos sistemas operacionais. Os principais sistemas operacionais do mercado atual são Windows (Microsoft), Mac OS (Apple) e Linux (vários distribuidores). Inicialmente, na história da computação recente, havia disponíveis no mercado apenas computadores de grande porte, conhecidos como mainframes, cujos custos de aquisição e manutenção eram tão elevados que só permitiam seu acesso a grandes corporações, e para usos bastante específicos. A necessidade de tornar disponível a computação a empresas menores e indivíduos era evidente já na década de 1970; o Kenbak-1, de 1971, foi a primeira tentativa de um computador pessoa, dotado de modestos 256 bytes de memória e com o custo aproximado de US$ 750. Suas graves limitações, no entando, e sua exclusividade para uso educacional, limitaram seu sucesso. Provavelmente o lançamento mais emblemático naquele período foi o Altair 8800, que funcionava com a arquitetura de processadores Intel 8080. Era produzido e comercializado em forma de kits para serem montados pelos usuários, e era vendido por algo como US$400. A experiência de computação do Altair, entretanto, deixava a desejar, já que a interface do aparelho com serem humanos era pouco intuitiva e seus recursos, bastante limitados. Após o lançamento do Altair, Bill Gates e Paul Allen trabalharam em uma linguagem de programação de alto nível para o aparelho, conhecida como "Basic". No futuro, desenvolveriam o DOS (sistema operacional de disco), inovação crucial para o desenvolvimento da computação pessoal. O histórico desse período pode ser visto no filme “Piratas do Vale do Silício”, de