O COLONIALISMO PORTUGU S A PARTIR DE 1930
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O COLONIALISMO PORTUGUÊS A PARTIR DE 1930: O NACIONALISMO ECONÓMICO DE SALAZARO COLONIALISMO PORTUGUÊS A PARTIR DE 1930
O NACIONALISMO ECONÓMICO DE SALAZAR
Características
- Extinção ou redução dos direitos majestáticos das companhias, ou melhor da actuação do capital estrangeiro não português nas colónias;
- Introdução e promoção de culturas obrigatórias; (cultura de algodão);
- Surgimento dos colonatos e a introdução dos planos de fomento;
- Ministração de uma educação diferenciada para brancos/assimilados e para os indígenas;
- Contestação à situação interna;
- Transformação das colónias em províncias ultramarinas;
- Esforço para uma centralização da administração política das colónias;
- Formação de movimentos nacionalistas e de contestação ao colonialismo.
Nesta fase, Portugal pretendeu fortalecer a burguesia nacional, a partir de uma exploração intensiva da força braçal indígena. Para isso, instituiu medidas tendentes a controlar a mesma força, quer a partir de recenseamentos, como da ministração de uma educação que sujeitasse o indígena. Entretanto, tudo indica que esse objectivo não surgiu efeitos satisfatórios, factos que dariam origem á crise da fase seguinte.
O período de 1930-1960 foi marcado por uma importante viragem no sistema de governação de Portugal. Instalou-se em Portugal uma ditadura fascista dirigida por António Oliveira Salazar, acentuado pela crise económica mundial dos anos 30, seguida da segunda guerra mundial. Devidos as características do próprio fascismo, o fanatismo e o nacionalismo exacerbados, o governo português passou a sofrer a mesma influência, alterando completamente o quadro de relacionamento entre a metrópole e as suas colónias.
Com as constantes greves, agitações operárias e dada a insegurança pública, causadas pela crise económica mundial e pela segunda guerra mundial, levou a que no dia 28 de Maio de 1926, militares encabeçados por Gomes da Costa, pusessem termo à primeira república, através de um golpe militar e